Para ter
identidade é necessário pensar ou apenas expressar aquilo que se é? Mas tal
propósito não se consegue através do mero estudo da teoria ou leitura de livros.
A análise pessoal pode auxiliar tal propósito. É necessário que o indivíduo
observe, ele mesmo, se sua essência se expressa na pratica da vida pessoal e
funcional. É necessário trabalhar com um maior contato emocional consigo e com
o meio ambiente do que o habitual para atingir este objetivo, pois para isto,
são necessárias condições apropriadas, nem sempre disponíveis.
Vivemos em uma
sociedade que está pressionando cada pessoa ao seu limite máximo. Temos no meio
social violência e empobrecimento cada vez mais ameaçador. Problemas de
desemprego e falta de educação e oportunidades atingem as massas humanas. Ao
mesmo tempo, valores éticos e morais entram em colapso. Nestas difíceis
circunstâncias, os valores humanos e familiares, os vínculos, sofrem grande
desgaste. A necessidade de sobreviver embrutece a maior parte das pessoas. Isto
ocorre, pois a correria, o stress, a pressão para produzir, levam as pessoas
além do que é saudável.
Como se ter
condições para ser feliz em uma sociedade onde as oportunidades são disputadas
pela competição e não pela cooperação? Onde há limitações sociais e econômicas,
a disputa por um lugar ao sol se torna uma questão de vida ou morte,
prejudicando convívio com os amigos e familiares. A educação pessoal, a cada
jornada, procurando contato com a cultura que nos rodeia, em seus aspectos
sociais, culturais e científicos, sem esquecer empresas, clubes e associações,
pode ser um meio de aproximar as pessoas de suas reais necessidades humanas:
ser reconhecida, ser amada e respeitada pelas pessoas significativas em sua
vida, criando condições de romper com o que afasta a pessoa de expressar
livremente sua essência, de forma criativa no mundo que habita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário